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Dia da Asma: Doença que afeta mais de 6 milhões de pessoas no país pode ser responsável por piores quadros da COVID-19


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Organizado pela Iniciativa Global Contra a Asma, a GINA – Global Initiative for Asthma, em inglês -, a primeira terça-feira de maio é responsável por destacar uma doença que afeta mais de 6 milhões de brasileiros1 e leva a óbito cerca de 3 a 5 pessoas diariamente no país2 e, neste ano, durante a pandemia da COVID-19, se faz ainda mais importante.

Segundo o Ministério da Saúde3 e análises dos quadros clínicos chineses e italianos, quando não controlada, a asma pode levar a complicações decorrentes do novo coronavírus. Além disso, a exposição à poeira, ácaros e fungos, variações climáticas e infecções virais, como a COVID-19, são apontadas como aspectos ambientais responsáveis por levar a crise4.

Segundo o Dr. Mauro Gomes, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, a orientação é seguir o tratamento da asma normalmente para reduzir o risco de expor o trato respiratório a uma infecção grave. Essa medida serve, também, para tempos menos preocupantes: mesmo fora da pandemia, a asma tem grande impacto nos sistemas de saúde no Brasil. Segundo dados do DATASUS, a asma é a terceira ou quarta causa de hospitalizações, conforme o grupo etário considerado5. E, de acordo com a pesquisa “Asma na vida e na visão dos brasileiros”, realizada pela Abril Inteligência sob encomenda da AstraZeneca, 1 em cada 5 pacientes foram internados por conta de crises asmáticas em um ano².

Como diferenciar os sintomas?

“O sintoma mais grave do coronavírus é a falta de ar, indicativo de necessidade de ajuda médica. Por ser também um sintoma da asma, pode gerar confusão no paciente. Nesses casos, é necessário observar outros sinais, tais como como febre, cefaleia e dores pelo corpo, que não costumam ocorrer na crise de asma, e tentar lembrar se as crises anteriores foram semelhantes”, explica Dr. Mauro. “Se não for o caso ou o paciente estiver em dúvida, procure por um médico. Uma forma válida é a telemedicina, que diminui a exposição do paciente à infecção pelo coronavírus”, conta.

Sobre a asma

A asma é uma das doenças respiratórias crônicas mais comuns no brasileiro6, caracterizada pela inflamação e o estreitamento dos brônquios, que impede a passagem de ar tornando a respiração difícil. As principais características são dificuldade de respirar e respiração curta e rápida4. Os sintomas pioram à noite e nas primeiras horas da manhã ou em resposta à prática de exercícios físicos, à exposição a alérgenos, à poluição ambiental e a mudanças climáticas4.

Segundo o especialista, a asma tem diferentes tipos que, com frequência, são diagnosticados erroneamente. Uma pesquisa mostrou que 82% dos asmáticos demoram cerca de 5 anos para obter o diagnóstico correto e que 74% foi diagnosticado com algum tipo de bronquite, o que acaba minimizando o tratamento².

Se não tratada corretamente, as complicações decorrentes da asma podem ser fatais. Segundo o Dr. Mauro, “O tratamento personalizado é uma realidade. Embora não exista cura para a asma, existem tratamentos que controlam a doença, proporcionando mais conforto e bem-estar para que o paciente, assim ele não precisa deixar de realizar suas atividades diárias”.

Referências

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1 Gina no Brasil: https://www.ginanobrasil.org.br/mortes-por-asma-2016/
2 Pesquisa quantitativa: “A asma na visão e na vida dos brasileiros” realizada pela Abril Inteligência com apoio da AstraZeneca entre outubro e novembro de 2018. Coleta de dados via web com 1810 respondentes, 1.600 não asmáticos e 210 asmáticos
3 Ministério da Saúde https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/marco/20/20200318-ProtocoloManejo-ver002.pdf
4 Ministério da Saúde: https://saude.gov.br/saude-de-a-z/asma
5 Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Disponível em: https://sbpt.org.br/portal/espaco-saude-respiratoria-asma/
6 https://saude.gov.br/saude-de-a-z/asma

FONTE AstraZeneca

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